“O bom livro é aquele que a gente lê e não esquece mais”.

A história é uma janela aberta sobre um imenso jardim florido, cheio de lembranças encantadoras que jamais serão destruídas pelo tempo. A imaginação infantil é uma força divina, que como artista, a criança tem poder de transformar um pouco de areia num lindo castelo. Nada mais indicado para formar uma imaginação sadia, poderosa e equilibrada do que a educação por meio de histórias que, através de nuances, onde podemos separar o concreto do lúdico, segue construindo alimento precioso para a alma, onde os valores e características determinadas se ajustam à evolução mental da criança, parte importante na vida de uma criança, desde a mais tenra idade.

Dentro deste mundo criativo e imaginário, a literatura vai tomando forma através do conteúdo que se compõe, como ideia, tema e o que o artista representa descrevendo e narrando a respeito do real e fantástico. Como um jogo de emoções, as crianças vão criando formas de evoluir física, mental e emocionalmente as necessidades de dilatar o seu ambiente, enxergando coisas novas e horizontes desconhecidos. A forma é a maneira pela qual o artista desenvolve o conteúdo, é o estilo é a expressão.
O maravilhoso mundo da leitura, faz com que a criança vibre de emoções diversas. A alegria traz um repouso para o espírito, o bom humor nos faz dar aos fatos o seu justo valor e acalma a imaginação quando ela nos leva longe demais.

Na leitura tudo chega a tempo, em cada período há uma ação diferente, não se perde tempo em explicações, os acontecimentos se sucedem rapidamente, não há nenhuma complicação no pensamento, para cada novo acontecimento surge um quadro novo e completo para esta imaginação infantil.

É muito importante, a literatura infantil ser aguçada pela leitura na escola, no lar, no dia a dia desta criança. Está “literatura” feita por ela, é uma forma de despertar a expressão do desabafo, de canalização de energias e muitas vezes de desejos impossíveis ou difíceis de serem satisfeitos.

Há histórias que transmitem determinadas lições de moral, as crianças não a rejeitarão se forem bem feitas e divertidas, exemplos das fábulas que são narrativas figuradas, onde o escritor sempre que redigi tem um ensinamento em mente, dando ênfase a um princípio, na qual as personagens são geralmente animais que possuem características humanas e é sustentada sempre por uma lição de moral, constatada na conclusão da história.

A fábula está presente em nosso meio há muito tempo e, desde então, é utilizada com fins educacionais.

A leitura infantil, muito embora pareça simples brincadeira é, na verdade o marco inicial de uma cultura para criar atitudes de admiração pelo que é grande, bom e belo do desejo de apreciar e entender os problemas alheios para uma melhor compreensão de si mesma, dos seres humanos e do mundo que a cerca.

Portanto a leitura visa ajudar as crianças a adquirir conhecimentos distantes no tempo e no espaço, ampliando e enriquecendo suas experiências. Ela deve motivar, emoções diversas, penetrar no coração das crianças fazendo vibrar sua sensibilidade, compreensão e bondade.

A criança que lê atentamente e diz ao findar: “Que coisa linda!” ou “Eu gostei!” ou “Eu quero mais!”, demonstra que a narrativa atendeu a seu gosto e interesse. A compreensão foi essencial para que o gosto pelo ato de ler, continue. Por este motivo também é muito importante selecionar histórias, que despertem esta leitura, atendendo a evolução do interesse infantil.

As mais belas histórias, quando lidas ou contadas são exemplos de histórias que atingem os sentidos infantis que traduzem seus desejos ou de outras iguais a ela.

Podemos concluir então que as histórias infantis são os primeiros passos na formação moral, social e cultural para o início de uma aprendizagem e desenvolvimento nos anseios da linguagem oral e escrita.

Professora Daniele Reis